Primeiros sistemas de captação eletrônica de votos

No início da década de 90, o TRE/SC desenvolveu um sistema de captação de voto, por meio de computadores, que foi usado nas votações de plebiscitos eleitorais – de maneira oficial e sem uso de cédula impressa, mesmo como contingência – para emancipações de distritos em 1991, com o intuito de serem alçados à categoria de municípios. Essa bem sucedida experiência catarinense foi repetida por diversas vezes, sendo difundida por 14 unidades da federação até 1995, de maneira oficial.

No 2º turno das Eleições de 1994, em 5 seções eleitorais de Florianópolis, capital de Santa Catarina, seus eleitores votaram em computadores, em um sistema concebido pelo TRE/SC, como evolução daqueles até então utilizados. Também em 1995, foi realizada a primeira experiência em uma eleição majoritária (prefeito/vice-prefeito) em Xaxim/SC – abrangendo todo o seu eleitorado –, a qual se transforma em um marco do uso de equipamento de informática no processo de votação.

Desta forma, a urna eletrônica hoje conhecida, inicialmente chamada de coletor eletrônico de voto (CEV), é o resultado de vários estudos gradativos da Justiça Eleitoral, que teve como objetivo identificar as alternativas para a automação do processo de votação e definir as características e medidas necessárias à sua implementação nas eleições de 1996 e subsequentes.