Moradora de São Lourenço do Oeste (SC), Poliana Silva conheceu a Justiça Eleitoral ainda como estagiária e, desde então, se apaixonou pelo trabalho desenvolvido. “Sempre achei muito interessante o processo eleitoral e, assim que tive idade suficiente, quis ser mesária. Já atuei em três eleições e, em todas elas, exerci a função de auxiliar eleitoral. É uma experiência incrível, pude ajudar muito durante toda a votação”, conta.

Assista à entrevista no canal do TRE-SC no YouTube.

Poliana fala com orgulho e entusiasmo. Segundo ela, o direito de poder escolher livremente em quem votar e, assim, definir quem serão os representantes políticos foi uma conquista muito difícil. “Era algo a que nem todo mundo tinha acesso, como nós mulheres ou pessoas com menos recursos financeiros. Então, para mim, poder auxiliar nisso é um privilégio. Além de ser um direito, é também um dever nosso como cidadão”.

Ela faz questão de frisar que a visão sobre o processo eleitoral mudou a partir da atuação como auxiliar eleitoral. “Ao colaborar com a Justiça Eleitoral, você entende toda a logística envolvida no dia da eleição, a percepção é outra. A eleição se realiza em um dia, mas é algo pensado ao longo de um, dois anos. Quando duvidam do processo eleitoral você pode falar com segurança sobre os protocolos, então o maior benefício de ser voluntária é poder cooperar com a democracia”, destaca Poliana.

Vontade de ajudar

Ao auxiliar nas eleições, ela afirma que o sentimento é de realização ao tornar o processo de votação mais seguro para o eleitor. “Ali, no dia da eleição, os mesários voluntários e convocados se tornam parte do processo eleitoral, estamos todas e todos ali pela democracia, à disposição da Justiça Eleitoral”.

Poliana conta que desde cedo tem um olhar mais ligado a questões sociais, com o desejo de querer ajudar outras pessoas. Envolvida com trabalhos voluntários em grupos de apoio a crianças e idosos na igreja que frequenta, ela diz que sente prazer em servir e ajudar. “Já são três eleições em que atuo como auxiliar eleitoral e, ao longo desse processo, levei meus irmãos, primos e cunhada para trabalhar voluntariamente comigo. Sempre que alguém comenta sobre o interesse em participar das eleições, sou a primeira a incentivar”.

Fonte: TSE