Imagem de um robô branco e estializado de um chatbot para atendimento via WhatsApp.

Três catarinenses são selecionados para testar a segurança dos sistemas da urna eletrônica

Teste Público da Urna 2025 ocorrerá nos dias 1º a 05 de dezembro em Brasília

Três catarinenses são selecionados para testar a segurança dos sistemas da urna eletrônica

Três catarinenses, um na categoria individual e dois em grupo, foram selecionados para participarem da 8ª edição do Teste Público da Urna (TPU). Adailton Luis Padilha, Bruna Heloísa Silva Raiol e Samuel de Souza Evangelista farão parte dos 148 inscritos responsáveis pela execução de testes para tentar encontrar falhas, vulnerabilidades e possíveis fraudes nos sistemas eletrônicos de votação. A iniciativa, que busca fortalecer a integridade do processo eleitoral, ocorrerá na Sede do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) em Brasília, nos dias 1º a 05 de dezembro.

O coordenador administrativo do Centro de Ciências Tecnológicas da Universidade do Estado de Santa Catarina (Udesc), Adailton, se inscreveu na categoria individual com o objetivo de aplicar na prática os conceitos teóricos de segurança da informação, além de fortalecer a integridade do processo eleitoral. “Acredito que a segurança de sistemas eletrônicos é uma área crítica e que a colaboração entre a academia e órgãos públicos é fundamental para garantir a confiança da sociedade”, afirmou.

O ouvidor-geral do Instituto Federal de Santa Catarina (IFSC), Samuel e a professora do curso de Licenciatura em Matemática do IFSC de Tubarão, Bruna, representarão a instituição na categoria em grupo. Eles contam que o motivo para participarem foi por terem experiência em eleições comunitárias com o uso das urnas eletrônicas. “Acredito que esta é uma oportunidade valiosa de representar o IFSC em um processo de grande relevância para a democracia brasileira, contribuindo para fortalecer ainda mais a transparência e a credibilidade do sistema eleitoral, que também é adotado em nossos pleitos internos”, explica Samuel.

Bruna relata que está ansiosa para contribuir com o debate sobre segurança da informação e reforçou a importância do evento para a democracia: “Pessoalmente, sinto que participar de iniciativas que fortalecem a democracia é gratificante e me motiva a continuar nesse campo, não à toa, que me disponibilizo a participar de momentos de escolha de gestores nos espaços de educação.”

O que é o Teste Público da Urna?

Realizado desde 2009, o Teste Público da Urna é um evento em que, no segundo semestre de anos não eleitorais, especialistas em Tecnologia da Informação são convidados para avaliar a segurança das urnas eletrônicas e propor melhorias.

Este ano, a sua 8ª edição registrou o número recorde de 151 interessados que enviaram pedidos de inscrição ao TSE, com 14 inscrições de representantes institucionais, como universidades e partidos políticos. Desse total, dois foram reprovados e um desistiu, resultando na lista atualizada de 148 pessoas. 

Este ano, o Teste Público da Urna alcançou um novo recorde de inscrições femininas. Ao todo, 40 mulheres, 35 inscritas individualmente e cinco integrantes de grupos, foram selecionadas. O número registra o aumento na participação feminina a cada edição. Na 7ª edição, do total de 33 participantes, seis eram mulheres. A edição de 2021 teve duas mulheres e em 2019, nenhuma participou. 

Etapa final   

Antes do período de realização do teste em dezembro, os participantes selecionados deverão enviar seus planos de teste e eventuais documentos complementares entre os dias 6 e 24 de outubro. A lista de aprovados nesta etapa será publicada em 14 de novembro.

O Teste Público da Urna é uma iniciativa que busca reforçar o compromisso da Justiça Eleitoral com a transparência e a participação social, permitindo que especialistas contribuam para o constante aprimoramento do processo eleitoral brasileiro.   

O evento é transmitido de forma on-line por meio do canal da Justiça Eleitoral no YouTube.   

Texto por Isadora Alves e Aline Ramalho

Assessoria de Comunicação Social do TRE-SC

Missão: Garantir a legitimidade do processo eleitoral e o livre exercício do direito de votar e ser votado, a fim de fortalecer a democracia.

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